Gosto do senhor, porque sim, porque gosto.
Gosto daquela secura e dureza rude (superficiais para mim).
Gosto mais das suas crónicas, do que dos livros porque são leituras diferentes.
Dá-me muito trabalho ler um livro dele. Não é uma leitura descontraída. Cansa-me. Ginastica-me demasiado os neurónios. É uma leitura que me dá luta, em que volto atrás, leio e releio, até pensar que percebi (tá bem, tá!) determinados parágrafos.
Com as crónicas, a coisa é diferente. Ali, quase preto no branco, vogais e consoantes, bem escarrapachadas que fluem com clareza. E gosto, gosto, gosto muito.
Há poucos dias esteve em Faro, na livraria Pátio das Letras para apresentar o seu último livro e apesar de desafiada por um dos cunhados, não fui ao evento.
Sou assim. Gosto de mantê-los à distância. Que o diga o marido que não se coíbe de contar a toda a gente que não o deixei cumprimentar o Eusébio (e pedir um autógrafo!).
Que querem? Sou assim.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
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