Ontem foi dia deste país à beira mar plantado.
Ontem foi o dia em que se assinala a morte do grande Camões.
Ontem foi dia das Comunidades Portuguesas.
Ontem foi feriado... por enquanto!
Se foi um feriado criado na sequência da implantação da república em 1910 e só com a Ditadura é que começou a ter grande significado para o povo português, ainda pode vir alguma alma iluminada e resolver acabar com ele. Nunca se sabe.
Gosto deste país, gosto desta terra, gosto das suas gentes... da maioria das suas gentes.
Diz-nos a História que este país não aprendeu com a experiência.
Sempre o mesmo género de gente nas rédeas, sempre os mesmos erros.
Cada vez mais me convenço que maldita a hora em que D. Manuel I preferiu optar por cumprir todas as exigências que um casamento com uma princesa espanhola exigiam.
Maldita a hora, em que assinou o decreto de expulsão dos judeus de Portugal mesmo sabendo que estava a expulsar quem fazia o país avançar graças aos grandes conhecimentos e aos capitais que possuiam.
Estupidez da grossa e ele sabia-o portanto fez o que fez a seguir com o povo judeu.
Qualquer tipo de fanatismo é o cúmulo da ignorância e graças a católicos fanáticos foi este país privado do conhecimento e do progresso.
Portugal nunca passou e a continuar assim nunca passará da cepa torta porque a maioria das pessoas que são válidas e têm a capacidade de fazer este país crescer não se metem na política.
E não, não sou judia nem conheço, pessoalmente, alguém que o seja.
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