Para mim o Natal só tem sentido na casa da minha mãe.
Na casa da minha mãe é que a árvore tem de ser montada caprichosamente com todos a decorarem e a opinarem (há muito que deixou de ser só a mãe)!
O presépio deixou de ter musgo porque com duas gatas em casa é complicado mantê-lo intacto! Não tem tanta piada, nem usamos a peças todas!
Mudam-se os tempos e mudaram-se algumas vontades.
Uns “partiram” da nossa vista e isso alterou alguns dos nossos costumes.
Há três anos, mais uma vez numa altura complicada, tínhamos acabado de perder o nosso avô materno, fomos surpreendidos com uma gravidez inesperada. A minha irmã presenteou-nos com um borrachinho.
É o terceiro Natal dele.
No primeiro Natal, apenas achava piada aos papéis de embrulho e olhava embevecido para as luzes da árvore.
No segundo Natal, vibrou com a montagem da árvore de Natal e deliciou-se a desembrulhar os presentes dele e ajudava a abrir os dos outros. Mas Pai Natal, nem vê-lo! Medo, muuuuito medo!
Este ano, participou com um interesse desmesurado na decoração da árvore. Protege-a da gata pequenina com unhas e dentes!
Vibra com a Popota e sabe perfeitamente o quer.
“Eu queo!!!”
Quer um portátil verdadeiro, uma máquina fotográfica verdadeira (adora fotografar e fá-lo sozinho), uma bicicleta de menino grande e vá lá, uma coisa qualquer do Ruca e mais um peluche igual ao que já tem do Panda.
O Pai Natal vai experimentar a aparecer. Convidámos o tio adolescente para assumir este cargo de importância extrema mas fomos bombardeadas com um olhar fulminante. O Pai Natal ainda existe para ele. Temos de arranjar um substituto!!
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