quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cinzentona como o tempo

Hoje fui acordada com más notícias.
Eram notícias que já esperava mas que vão influenciar a vida de umas dezenas de famílias e por isso custa sempre ouvir o que já prevíamos há algum tempo.
Todos sabemos que é o início do fim.
Muita gente não tem noção da real dimensão da crise que aí está. É inevitável não falar dela.
Todos os dias oiço lamentos. Todos os dias oiço queixas. Todos os dias sinto a descrença das pessoas. Que somos roubados por quem tem a obrigação de nos proteger. Que a "chulice" de quem está à frente de determinados organismos é tanta que não há nada a fazer para recuperar o país porque "eles" vão sempre continuar nos seus postos e são corruptos.
Todos os santos dias sinto a revolta. Ninguém acredita num futuro crescimento económico. Não acreditam numa melhoria. Todos os dias sei de um cliente ou fornecedor que pede a insolvência.
E quando a bola de neve começa a rolar, então sabemos que mais dia, menos dia, vamos ser apanhados na avalanche.
E por muita fé que se tenha e que se saiba que o que se perde hoje podemos ganhar amanhã, é tramado, muito tramado, engolir tudo.

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