sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ela está mais que certa!

Colega nova

Lá no trabalho temos colega nova.
Levantou-se um grande burburinho quando a viram pela primeira vez. Uma das colegas até se levantou de um salto e correu pelas salas.
Tanto barulho, não sei para quê.
A nova, é gira mas tem uma pele macilenta, é pequenina e não pesca nada de trabalho.
Ontem, antes de sair, fui deixar uns papéis numa secretária e lá estava ela. Dedicada como tudo! Pespegada em cima de um monitor.
Há quem tenha pirilampos mágicos, nós temos uma osguinha!
E não há quem a consiga apanhar! Houvesse mosquitos e a rapariga vingava!
O que eu ri ontem! E não foi da osga!

sábado, 24 de setembro de 2011

Donas da casa

Estas donzelas são as donas cá de casa.
São malucas pelo meu marido e só não me ignoram quando lhes interessa que as deixe passar da zona delas para a nossa, onde só podem estar enquanto nós estivermos.
São umas "falsas calmas" e só estão sossegadas enquanto estamos por perto. Se ficarem sozinhas viram a casa do avesso e não há flor ou planta que lhes resista.
São muito independentes e estou desconfiada que a da esquerda é bipolar. É que só pode! lol
D. Lolita e D. Mascarinha, na sua cama favorita.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rico Mofo

Voltamos aos tempos dos meus bisavós.
Um cliente pagou com um monte de notas mofentas. (Nem quero imaginar onde esteve guardado!)
Era idoso? Neps!
Já não confia nos bancos!
Quantas vezes já ouvi isto?
Que bonita que estou!
Então não é que acordei com o nariz esfolado?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

(E mais uma) Acerca de camas

A maior onde dormi, foi num hotel do Rio de Janeiro.
Acordei a meio da noite. Escuro como breu. Estremunhada, estico o braço e não encontro o meu homem. Procuro uma luz que não encontro. Senti-me perdida. Quase, quase a chamar por ele (figuras tristes!), lá me lembrei de onde estava e como a cama era imensa. Depois de muito me arrastar lá encontrei o marido (que normalmente acorda no sítio onde se deita, ao contrário de mim que viro e reviro) numa das pontas.
Isto de tamanhos, é como tudo, nem oito nem oitenta!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sabedoria?

A minha avó paterna, usava duas expressões de que me tenho lembrado muito ultimamente.
Uma era: "Maria vai com as outras"
A outra: "Na carreira do cegos"
A vida da maior parte das pessoas que conheço resume-se a isto.
A minha também.
Quero mudar? 
Quero mas não consigo.
O "sistema" não permite.
Antes de nos queixarmos dos nossos males, devíamos pensar noutras realidades. Mas com os males dos outros, podem todos muitos bem! 
Somos tão fúteis, tão superficiais, tão pobres no meio da tanta riqueza!
Escravos duma aparente liberdade.

Coisa boas

O cheiro do amanhecer.
Revigorante.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mimos do pequeno

Há pouco, combinava com o meu irmão, ir ter com ele amanhã, para almoçarmos juntos.
O nosso sobrinho que nos estava a ouvir, perguntou logo:
- E eu?
- Tu tens escolinha! Vais connosco, no sábado, ok?
Três anos e já quer alinhar nas almoçaradas dos tios.

domingo, 18 de setembro de 2011

Grande mas baixa. Ok. Já percebi!

A minha (nossa) cama é grande.
Não é uma king size mas é grande o suficiente.
Tenho um homem grande e quente. No Inverno é a minha salvação mas no Verão pode ser uma tortura!
Quando a encomendamos isso foi tomado em consideração.
Sempre gostei de camas muito altas mas dizia-me o vendedor que não, não podia ser. Com aquele modelo não havia nada a fazer. E lá veio uma cama com um tamanho super confortável mas que me chega aos joelhos.
Há dias, não sei como... estava a dormir como hei-de saber?... resvalei e a sorte é que foi um pé ao chão. Isso impediu-me de acabar de cair! Fiquei meio fora, meio dentro.
Tivesse isto acontecido na cama de solteira e tinha-me partido toda!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Acerca do post ali em baixo, pois que parece que nos safamos.
Ora que uma colega vai quinze dias de férias, adoece mas não interrompe as férias. O médico de família não lhe passou a baixa.
Regressa ao trabalho e comunica a toda os colegas que pode ter tuberculose. 
Começaram todos a torcer o nariz. Afinal, todos estivemos em contacto com ela nos últimos tempos. Nós e mais umas centenas de pessoas que a rapariga tem uma vida social muito activa!
Parece que na primeira consulta fez uma radiografia. Dava para ver que havia infecção. O médico diz que há grandes probabilidades de ser tuberculose, receita-lhe um xarope normal para a tosse (?), manda fazer recolha de expectoração para análise, marcaram-lhe consulta com outro médico, para nove dias mais tarde... e vai para casa, sem baixa. Mandam as amostras para Lisboa. Quinze dias para ter uma resposta. 
Tomamos diversos cuidados no local de trabalho. 
Vai à tal consulta, não a atendem porque como o computador não funcionava, não dava para ver o Raio-X. Regressa novamente ao trabalho. Cinco dias depois vai novamente a outra consulta. É atendida. Não havia computador,  o médico lá resolve mandar fazer o teste tuberculínico.
Como não havia enfermeira e não estava dentro do horário, o teste só foi feito três dias depois. Deu positivo mas não era conclusivo.
Dias depois, nova consulta. Do resultado das análises nem sinal. 
O médico lá lhe prescreveu uma bateria de medicamentos, estes sim para a tuberculose. Mesmo não havendo certezas, disse ele que era o que deveria ter sido feito logo no inicio. Ah, pois! Devia mas não foi feito!
Ontem, continuava a não se saber o resultado das análises feitas há mais de vinte dias. 
Hoje, ela começou a bombardear o centro de saúde com telefonemas. A maior parte ninguém os atendia. Dizem que a central está avariada.  Até que finalmente lá atenderam e em vez de a despacharem com uma desculpa parva, lá disseram que sim, já tinham os resultados. 
Negativo. 
Suspiramos todos de alívio. 
Confirmam que há infecção mas não sabem o que é. Parece que a amostra vai manter-se no laboratório pois pode vir ainda a acusar alguma coisa nos próximos dias. Tuberculose dizem que não é de certeza!  Ela está pelos cabelos.
Amanhã vai novamente a outra consulta. Isto é, se houver computador...
E por aqui fico... sem mais comentários... não vale a pena.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Incompetência ou negligência?

Ainda estou a tentar perceber qual o adjectivo que me melhor se adequa ao que estou a passar.
Se a culpa é dos profissionais ou do sistema.
E como estou furiosa, vou esperar mais 18 horas, antes de começar a mandar vir, sei lá com quem!
Pode ser que nessa altura esteja tudo bem.
Mas o computador pode estar avariado e aí ficamos na mesma! Sem saber nada.
Desgraça de país que quer incrementar tanta inovação e tecnologia e depois falha no básico!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os Versículos Satânicos de Salman Rushdie

Finalmente, "o" tête-à-tête com este rapaz!
Comprei-o tinha quinze, uma primeira edição. Era fresco, fresquinho, envolto em grande polémica!
Na altura, li pouco mais de meia centena de páginas, era demasiado para mim, não me cativou e foi posto de lado.
Até há uns dias.
Agora a opinião é outra, talvez porque a cultura e a maturidade / idade, também são outras! O tempo livre não é muito, logo vai durar mais do que é costume!
Vai ser desta, vai ser! Escreve aí!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mais outra (pérola) do acordo ortográfico

Suprimem-se as consoantes mudas ou não articuladas.
Por exemplo Egipto passa a Egito. Mas eu sempre articulei  "Egipto" com todas as letrinhas! Supostamente seria de manter porque se pronúncia, não é?
Como "Egípcio"que vai continuar a ser egípcio ou néctar!
Quem decidiu esta, pronúncia a palavra diferente de mim, de certeza! Não falamos o mesmo português, tá mais que visto!

domingo, 11 de setembro de 2011

Madeira

Sonhei que tinha apanhado o ferry para a Madeira.
Não era má ideia!
Fogo! Era bem bom!

Complicar para quê?

Uma das principais alterações com o acordo ortográfico são as palavras que se escrevem com maiúsculas / minúsculas.
Ora querem "eles" que se escreva com minúsculas os dias da semana, os meses do ano, os pontos cardeais (excepto as abreviaturas) e as estações do ano mas...
o uso de minúsculas / maiúsculas torna-se facultativo no que toca a títulos de livros, a formas de tratamento, a nomes de áreas do saber, disciplinas, cursos e nos nomes de logradouros públicos, templos ou edifícios.
Até visualizo uma cena:
Um bate boca entre Agosto (podia ser outro qualquer e sim, vou continuar a escrever com maiúscula) e matemática (sim, parece que vou continuar a escrever com minúscula!).
Assim um pouco para o irritado, pergunta Agosto à matemática:
"Que tens tu a mais que podes ser facultativa? Diz lá, hum? Se estiverem contentes contigo és Matemática, se fores uma nódoa passas a "matemática". Eu preste ou não, reduzem-me obrigatoriamente a um agosto!"
Afinal quais foram os critérios para tomar esta decisão? A das minúsculas foi tomada antes do almoço, de barriga a rosnar e a facultativa foi a seguir ao almoço, de pança cheia, aconchegada por um belo de um café? Não era mais fácil tornar facultativo para todos? Cada um escrevia consoante a inspiração do momento e estava resolvida a coisa!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tanto trabalhinho

Nem tenho sabido para onde me virar!
Tanto mas tanto trabalho. Tanto que até me esqueço de comer (mas parece que engordei um nadinha, culpa do marido que me enche o congelador de gelados!).
Isto de chegar a casa, jantar e deixar-me dormir no sofá, não tem jeito nenhum!
Precisa-se de fim-de-semana! Corrijo! Preciso do domingo. Sábado não conta, não dá para dormir!
Descanso precisa-se. Urgente!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Deixa ver

No sábado, num garden center, passei num corredor com vasos de plumerias rubras (ou jasmim-manga, árvore-pagode, dente de leão, há mil e um nomes!).
Conheci as plumerias na Madeira. Raro era o jardim que não tinha uma. Apaixonei-me pelas suas flores! Gosto tanto delas que é a minha foto de perfil aqui no blog.
Não sei que me deu, coisa inteligente não foi certamente e trouxe uma comigo. O Outono vem aí e esta árvore não gosta de frio e geadas.
No caminho para casa, decido que lugar bom para a árvore, é na casa da avó. Aqui no jardim não há espaço e levá-la ali para o pé das oliveiras, não me pareceu bem. Não combinavam.
E lá fui direita à casa da avó. Encarreguei o meu tio de a plantar. Talvez na próxima Primavera. Até lá pode ficar num armazém que também funciona como estufa! Lá é um bom sítio.