quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Raridades

Ou como o filho sai ao pai.
O meu irmão deve ser a única pessoa que conheço que viaja imenso mas nunca tira fotografias.
O pai não tirava e não tira porque não se dá ao trabalho de levar máquina fotográfica, o filho mesmo com os melhores telemóveis, só fotografa o que lhe interessa profissionalmente.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

2016 - O ano da colheita

Com uma mão a Vida dá, com a outra a Vida tira.
O ano, usando uma expressão que o meu avô materno usava muito sempre que algo não lhe corria de feição, tem sido cadelo.
A minha cabeleireira diz que é por ser bissexto... 
Eu sei lá... eu acho que é aquela Coisa que nos une a todos a alterar o guião...a chamar as tropas especiais à sua presença. Talvez no passado não desse a devida importância a determinados acontecimentos. Apesar de ter consciência que algumas coisas acontecem segundo um padrão porque já as vi repetirem-se de tempos a tempos, continuo a ter dificuldades em assimilar.

A família cada vez mais, fica mais pequena. Ela que era tão jeitosinha, tão compostinha. São mais os que partem do que os que nascem.

Com uma mão a Vida dá, com a outra a Vida tira mas por muito que dê, dificilmente compensa o que nos tira.

domingo, 27 de novembro de 2016

'Allo 'Allo!

Faro foi a cidade escolhida para a despedida da peça de teatro 'Allo 'Allo! e nem o mau tempo impediu a sala de encher! O que é sempre bom sinal! Queremos mais peças de teatro em Faro, o país não é só Lisboa e Porto!

Tinha ouvido falar muito bem da peça e as expectativas estavam bem lá em cima.
Ao intervalo já eu confessava ao marido um certo desapontamento e ele partilhava do mesmo sentimento. As pessoas riam muito mas não sei se é por termos os dois a série muito presente, estivemos sempre a comparar e a achar que poderia ser melhor. Preferíamos até que a peça fosse ligeiramente mais pequena desde que tivesse só as cenas mais "apuradas" e não tivesse por exemplo, a cena do cinema que tinha tudo para ser engraçada mas que a determinada altura perdeu-se.

Claro que nem tudo foi menos bom! Adorei muitas das cenas, algumas levaram-me às lágrimas.

Adorei a Yvette (Melânia Gomes) que estava assustadoramente fenomenal, a Mimi (Mara Prates), o René (João Didelet), o Gruber e o Crabtree (Pedro Pernas) que apesar de um bocadinho exagerado me arrancou umas boas gargalhadas.

Já da Helga e do Herr Flick esperava muito, muito mais.

E de quem senti muita a falta, foi da Madame Fanny. Não se faz uma desfeita destas, meus amigos! Tinham enfiado a velhota na sua cama de ferro, num daqueles carrinhos como fizeram com os cenários do escritório nazi e com o espaço do Herr Flick e tínhamos ficado todos muito mais felizes! 

E pronto, saí de lá com aquela sensação agridoce mas na generalidade, o público pareceu gostar bastante e isso é que interessa.

As fotos que seguem são do Teatro das Figuras.






 

sábado, 26 de novembro de 2016

Era tão, tão boa!

A foto não é de hoje. Enquanto organizava fotografias, vi-a e a boca encheu-se de água.
A goiabada que a doce R. trouxe na bagagem, lá do outro lado do Atlântico, era de comer e chorar por mais! Gordice boa!