sexta-feira, 29 de junho de 2012

Deixa-me ocupar a cabeça com parvoíces que ainda não me lembrei do nome da outra.

Cenas de cão

E pelo cheiro que agora está no ar, a comida foi de digestão rápida.
Estava podre. Só pode!

Cenas de cão

O Sasha dorme profundamente.
Suspira.
Abana a cauda.
Mexe as patas da frente.
Abana a cauda.
Abana a cauda.
Vai uma aposta que está a sonhar com comida?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A tentar não ceder

Desde que fui operada que tenho ocasionalmente falhas de memória.
Coisas básicas. Nomes de pessoas, palavras diversas, códigos.
Coisas que sei que fui eu que fiz, no último ano, mas não me lembro como fiz. Locais onde coloquei papéis.
Dizem que é normal. Efeitos da anestesia.
Tento não stressar quando acontece. Evito pensar no assunto e ao fim de alguns minutos / horas, acabo por me lembrar. Já aconteceu sonhar com o que esqueci e quando acordo já tenho a resposta.
Mas há mais de 24 horas que tento lembrar-me do nome de uma pessoa com quem trabalhei. Lembro-me dos nomes de familiares directos, da pessoa nada.
Tenho o número dela no telemóvel mas não quero ceder.
Não vou ceder.
Com ginástica mental isto vai lá.
Tem de ir.
E não foi.
Paciência.
Há um homem a suar em bica à minha frente.
Estou agoniada e nem olho para a televisão.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem tem sogra como a minha, tem tudo.
Peso a mais. Caminho aberto para as diabetes. Mão estendida ao colesterol.
Anda uma pessoa há dias a controlar a gula desmesurada por doces, para num telefonema de segundos, deitarem a nossa luta por terra.
- Passa cá por casa. Fiz um doce novo e quero que experimentes.
A maravilha é que não vou lá só para provar, é também para trazer para casa.
Ai, minha mãe!

Recado à minha mãe (que não lê isto mas tenho esperanças que lhe chegue por telepatia): arroz doce, arroz doce, arroz doce. Para quando?

Não estou a ouvir nada e ver, vejo muito mal

E quem me convence que o ferro grita por mim?
Alguém se chega à frente?
Eu disse "alguém", não disse uma cesta de roupa...

Acerca do agendamento de posts

Aí está uma coisa que deixei de fazer.
E deixei porquê?
Porque pode acontecer agendares um Post para ser publicado no dia de Natal e acontecer o quê? A essa hora estares mais que internada num hospital. E a ironia do post? Estava a adivinhá-las. Estava, não estava?
(arrepios)
Mas como gosto de me contrariar acabei de agendar este.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Joelheira de impacto

Daquelas que se usam em determinados desportos. Bem acolchoada. Parece que vou ter de gastar dinheiro numa coisa destas.
Preciso proteger o joelho de pancadas ou toques.
A cápsula da vareta. Ai, a cápsula da vareta!
Oh, mãe! Onde eu me meto!

domingo, 24 de junho de 2012

Odeio wasabi

Ainda não concluí se me sabe a sabão ou a veneno.
Sabão meti à boca em pequena, veneno conheço bem os cheiros e há qualquer coisa naquela pasta verde que me lembra as duas coisas. E tomando em consideração que originalmente era usado como antídoto para envenenamento por ingestão de alimentos...
Há quem diga que o wasabi que acompanha o sushi europeu não é o verdadeiro. Que é um sabor parecido. Pois, se é ou não, não sei. Também não me estou a ver ir ao Japão só para provar o verdadeiro.
A primeira vez que comi sushi foi no Brasil e odiei logo aquela coisa.
Quando se tornou moda por cá, continuei com a mesma opinião.
Blahc!

Babando, babando, babando

Entradas do jantar de ontem.
Para a próxima não vão ser só estes. Aprovadíssimo.
Foram comprados num dos melhores supermercados algarvios e feitos à nossa frente.
Perco-me naquele lugar.
Só lá é que encontro o salmão fumado (nada daquele pré-embalado) e a tarte de maçã que mais gosto. E os pãezinhos? Ai os pães! O difícil é escolher!
 


sexta-feira, 22 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pé de Fiona

Ah, coisa mai bonita! Veio e parece não querer ir embora.
Ah, tornozelo mai lindo!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Preconceitos


Se tiver de estar parada muito tempo num local, entro automaticamente em modo de observação.
Por diversas vezes estacionei num determinado local, onde me cruzei várias vezes com uma senhora dos seus sessentas e poucos anos.
Na 1ª vez que a vi, chamou-me a atenção porque tinha daqueles penteados que dão imenso trabalho a fazer e que raramente são feitos diariamente por gente comum. Saiu de um edifício, entrou num carro e lá ficou.
Ela olhava para mim, eu olhava para ela. Assopravamos as duas que o calor era mais que muito e quem nós esperávamos demoravam. E vai daí quando vejo sair, do mesmo prédio que a outra, uma senhora de cinquentas, carregada de sacos. Foi ter com a outra, meteu-lhe os sacos no carro e despediram-se. Consegui perceber que a senhora mais nova era empregada da outra. A fardinha e certas expressões que consegui ouvir comprovaram. A mais velha, toda pimpona, meteu os óculos de sol e arrancou. A outra voltou ao edifício.
Cruzei-me com elas, várias vezes, naquele local. E se de início pensava que a mais velha tinha qualquer problema físico que a impedia de carregar pesos, depressa me apercebi que não havia problema nenhum.
A visão da mulher fazia-me urticária. Sempre toda pimpona, muito bem vestida, penteado e maquilhagem irrepreensíveis, entrava no carrinho e aguardava. Só depois é que descia a empregada, sempre carregada de sacos.
Há dias vi o insólito. No parque estacionamento de uma área comercial, vejo a dita senhora. Toda emproada entra no seu carrinho. Logo de seguida, aparece a empregada. Com um carro de hipermercado a abarrotar de sacos. A senhora é baixinha. O carro e ela pareciam da mesma altura.
O insólito?
A empregada estava fardada.
Não gostei. Em casa ainda percebo a farda. Cada maluco com a sua nóia. Mas num espaço público? Absolutamente ridículo!
Mas quem sou eu para julgar as dondocas desta vida?

domingo, 17 de junho de 2012

Eu juro

Que se estas mulheres começarem pr´aqui a chorar, vou à rua buscar a mangueira e não me responsabilizo pelos banhos!

Correcção

Não tenho uma, tenho duas treinadoras para ajudar o Paulo Bento.

Não garanto que os vidros cá de casa cheguem inteiros ao fim do jogo.

E já fala chinês. Ou sei lá que língua é esta!
Acho que é para não dizer palavrões mas não tenho coragem de lhe interromper a diarreia verbal.
Está bem.
Pronto.
Esta mulher quer matar-me do coração.

Ofereço treinadora de selecção

Tá quase a começar

Por onde andas mulher?
Aqui ao lado já cantam o Hino.
Despacha-te! Ouviste?

Ainda o jogo não começou

e já a minha mãe reclama!

(Mana, despacha-te. Não te atrases!)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vá lá, não batas mais no ceguinho

- Queres sumo? - pergunta ele.
- Claro que clero su...
- Ah? - pergunta ele a rir.
- Pois, foi o que ouviste.
- Pois, está bonito está. Para bom entender, ... - e foi-se embora a rir.

Com isto quer ele dizer que da minha cabeça já não se aproveita nada.

Magnum mini sabe sempre a pouco...

Nem sei que te diga

Ele: Queres melancia ou gelado?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

E sai mais um disparate


Duas almas humanas e uma canina a ver na televisão um cachorro fofinho.
Eu: Olha este não é aquele cão, um... um...
Marido: Um google?
Eu: Google?
Marido: Beagle!
Parecido, parecidíssimo!

domingo, 10 de junho de 2012

Insónias, insónias...

Boneca da fertilidade

Há alguns anos, numa das suas muitas viagens, traz-me a sogra uma matrafona, já nem lembro de onde.
Peguei na boneca, olhei para ela e achei-lhe graça.
"É uma boneca da fertilidade. É para ser posta no quarto." - disse-me ela.
E eu, cabeça no ar, agradeci e nem liguei à mensagem.
A sério que a boneca era (é) gira. Pu-la na cómoda. Ali entre o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria (quando me lembrar dedico um post a estas duas imagens que bem merecem!)!
Passados mais alguns anos vejo num programa de televisão qualquer, a história das bonecas e fez-se luz. Enxerguei-me e perguntei ao meu marido: "Olha lá, a tua mãe não disse que aquela boneca que temos na cómoda, era qualquer cena de fertilidade?"
Pobre da minha sogra. O desespero de querer uma neta! O desespero levou-a a comprar-me uma boneca da fertilidade. Assim, como quem não quer pressionar muito. Assim como: ela diz que não quer filhos mas a boneca talvez lhe troque as voltas!
Saltei do sofá, agarrei na boneca e enfiei-a na gaveta das chaves de fendas, parafusos e afins. Uns quatro ou cinco anos depois de a ter, é que abri os olhos.
Coitada da sogra. Será que se lembra muito da boneca?

Esquisitice ou é desta que te pifaste

E às custas de escrever tantas vezes a palavra "cobertor", não é que olho para ela e parece-me esquisita?
(Não te cuides, não!)

Não nos entendemos

Não tenho cobertor. Tenho frio.
Ponho cobertor. Tenho calor.
Tiro cobertor. Tenho frio.
Ponho cobertor. Tiro cobertor.
Não nos entendemos.
Vou buscar uma toalha de banho.
Parece que encontrei um meio termo.
Aiiiii!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Gostava que "isto" não fosse uma novela.
Novela barata, com um argumento pobre e repetitivo.
Elenco velho e desgastado, sempre os mesmos cenários...
Ao fim de tanto tempo ainda não percebi a finalidade.
Ao fim de algum tempo, não percebo a repetição.
Afinal, qual a finalidade?
QUAL?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Adenda ao post anterior

E dizer que é culpa do progresso?
E a cena da Televisão Digital Terrestre? Também é progresso?
É progresso deixar partes do país apagado?
Tem tudo a ver com OS INTERESSES de meia dúzia de gaiteiros.

Sem identidade

Serei só eu a achar que quem não tem e-mail ou telemóvel já não "conta para a vida"?
Alguém que tente viver como muita gente ainda vive por este país, sem telefones, sem internetes, sem contas bancárias, ...  pelo andar da carruagem...

Assustador.

Céus!


Tenho meia dúzia de panelas de pressão ao meu lado.
Tenho o homem muito constipado e agora?
Não posso acordá-lo! Que crueldade! Mas assim também não dá para dormir!
Há séculos que não ouvia ressonar assim.
Nem com os phones nos ouvidos me safo.
Já gravei para ele ouvir quando acordar. O que agora chateia, daqui a umas horas vai arrancar umas boas gargalhadas!
Daqui a uns minutos os grãos estão cozidos.

Tenho um cão que adora quase tudo

Não toca em figo seco mas quero ver quando forem fresquinhos. Ali na árvore, à altura da boca dele.
Adora damascos. Ontem trouxe um na boca, escondido. Foi comê-lo para a casa de banho mas foi apanhado.
Hoje provou cerejas e adorou.
Daqui a uns dias são as melancias...
A gula habita nesta casa! Dona e cão! Bela dupla!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lontra

Não te chegava o empadão de atum com salada?
Não?
Não te chegava a estrela de figo?
Não?
Ainda houve espaço para duas bolas de gelado e banana?
Houve, não houve?
Agora, rebola querida! Quero ver a que horas te vais conseguir deitar!

Posição de lótus

E pensar que "antes" tinha tanta flexibilidade!
Agora é só meia posição!

domingo, 3 de junho de 2012

Menino Feio = CR

Hoje, por causa do Cristiano Ronaldo, ouviram-se uns quantos palavrões cá em casa.
E eu não estou habituada, que não estou.
É tão raro sair um palavrão da boca do meu homem, como vê-lo comer caracóis.
É assim coisa para meia dúzia por ano.
E no intervalo, liga-me a mana que via o jogo com a nossa mãe, a queixar-se que não se responsabilizava. Que a mãe estava de tal forma exaltada que temia que lhe desse qualquer coisinha má. 
Continuo a dizer que o CR só joga bem para quem paga bem. E a nossa selecção é assim pró "pobrezinha". Para o CR é quase como trabalhar pro bono. Falta-lhe a pica! Barafusta muito e faz pouco.

sábado, 2 de junho de 2012

Reacção

A minha reacção há dias foi feia.
Via um filme com o marido. Filme com muita acção. Sequências rápidas.
Alguém cai. Tornozelo que torce... eu disse "torcido". Apenas torcido. E diz o meu marido que gritei antes do actor. Mas parece que foi um senhor grito. E teve de se parar o filme. E subiram-me uns calores pela cara, no topo da cabeça sentia o sangue borbulhar. Feio. Feio.
Foram precisos dois dedos de whisky para relaxar e mesmo assim fiquei com uma dor de cabeça descomunal.
Figuras tristes.
Vejo cirurgias na boa e depois com uma cena de nada, tenho um ataque de pânico.
Tristes figuras.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Criança

E porque hoje vem ao de cima o meu lado de criança quero montanhas de amoras brancas e caixas de bichos da seda.
Quero pão com manteiga polvilhado com açúcar e banhos de mar acompanhados de bolas de berlim.
Quero fazer vestidos para as bonecas e conduzir tractores.
Quero moer milho e fazer empreita.
Hoje quero tudo e acompanhada por aqueles que partilharam comigo estas experiências.
Hoje quero voltar a ser Criança.

Coisas que me arrancam sorrisos