quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O pessoal da EDP anda a fazer M****

Vejam lá se atinam que já estou farta de tanto "erro de sistema".
E venham cá cobrar por causa do erro de sistema que logo temos uma conversinha!
Ah! E tanto pedido de desculpa também já chateia.

Beijinho

Beijinho é bom.
Beijinho é gostoso.
Beijinho é doce.
Beijinho não engorda.

Aprender a respirar foi o primeiro passo

O meu trabalho, com uma ou outra variante, sempre foi muito stressante. Tão stressante que ao fim de um ano a trabalhar numa determinada empresa, olho para uma foto de antes e para uma foto um ano depois e vejo uma expressão mais dura, amargurada mesmo. O olhar, a expressão... não me reconheço. Perdi brilho, perdi leveza, perdi saúde. Foi-se a minha confiança nas pessoas. Se antes assumia que toda a gente era boa até prova em contrário, agora fico de pé atrás até conhecer minimamente a pessoa.
Um dia dei por mim a respirar depressa demais. Inspirações demasiado curtas e demasiado rápidas.
Resultado: fui parar ao hospital com o que parecia ser um enfarte. Não era.
Obriguei-me a abrandar e aprendi a respirar correctamente mas não mudei de trabalho.
Se em tempos gostava do que fazia, agora detesto. Para não dizer que odeio. Não suporto certos sons e abomino certo tipo de pessoas. Não suporto a corrupção, a falsidade e a ganância desmesurada.  Não suporto gente ignóbil.
Cansei de viver assim. Um dia terei que mudar. Um dia, gostem ou não, fecho a porta.
Não sei como vai ser. A mudança começou há uns anos quando aprendi a respirar e a esvaziar a cabeça.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Blue Jasmine


Talvez por pensar que ela daria a volta.
Mas a Cate... é a Cate!

Hoje apetece-me chuva.
O dia tá pró cinzento mas o céu não verte.
Mas hoje apetece-me chuva. Chuva e trovoada. Preciso de relaxar.

Vá-se lá a entender os apetites das mulheres.
Aqui há dias precisava de sol, hoje quero chuva.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

domingo, 26 de janeiro de 2014

Insólitos da Passagem de Ano (quase um mês depois!)

Primeiro:
Expulsaram-me da cozinha. Ia sendo abalroada por um peso pesado e antes que alguém se estendesse ao comprido, recambiaram-me para a sala. Quero antes acreditar que foi por estar engripada e não quererem germes a passear no ar! Depois foi um dolce far niente! Eu, quase sentada em cima do aquecedor porque não quiseram acender a lareira, com o meu avô e o meu sogro... foram ali umas horas de bla-bla-bla sem fim.

Segundo:
Neste aqui até me custa a acreditar.
Contagem decrescente, muito barulho, beijão no marido, beijinhos a toda a gente da sala com votos de um Bom Ano e bebo duas flutes semi-cheias de espumante. Espumantes de marcas diferentes. Ora, não sei se foi da mistura dos espumantes, a qualidade era muito boa... logo duvido. Só sei que me sentei num sofá e apaguei.
Ainda não era uma da manhã e apaguei. EU! Não tenho memória de alguma vez isto me ter acontecido nos últimos trinta anos. É que nem quando estive internada há dois anos!
Uma vergonha, confesso. Não me reconheço. Acordei perto das três, já algumas pessoas tinham ido embora...

Terceira:
Esta foi a melhor.
Logo depois de ter sido convidada a sair da cozinha e já na sala a não fazer nenhum, ouvimos um grande sururu e eis que entra a minha sogra com uma concha nas mãos.
- Olhem para isto! Vejam! E está vivo!

Este foi o personagem da noite.

Não sabemos ao certo quanto tempo esteve fora de água mas que foram muitas horas, isso foram.
Resistiu à vigorosa lavagem da minha sogra e tal foi o vigor que a ostra abriu-se e mostrou o inquilino.
Foi exibido a toda a gente.
Havia um garrafão de água salgada e arranjaram-lhe um poiso seguro.
No final da noite, como ainda estava vivo, resolvemos ir deitá-lo à água. Fomos até à praia de Faro. Estava uma noite espectacular.
O marido apelidou o episódio de "Operação Libertem o Willy".
Nem sinais de mau tempo. Como tinha chovido, a temperatura estava amena. Vento, nem sinal dele. O mar calmo e a ria, bem cheia, estava completamente lisa. E lá foi o marido. De tupperware na mão com o sobrevivente lá dentro. Com cuidado, meteu o tupperware dentro de água e deixou o peixinho ambientar-se.
Primeiro, pareceu estranhar mas depois fez-se à vida e desapareceu nas águas da ria.
Ao fundo, uma barreira de nevoeiro engolia Faro. Mal se viam as luzes da cidade. Só faltou sair de lá o D. Sebastião!
Nós tivemos um D. Sebastião! Dentro de uma concha de ostra!







Diz o senhor meu sogro que o Willy é conhecido por "Arremata" e é um ocupa!
Começou o ano a procurar casa nova mas bem vistas as coisas teve muiiiiiiita sorte!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A arte de bem fazer chouriças


Então não é que me deu uma saudade terrível de fazer chouriças?

Até consigo sentir o cheiro da carne temperada pela minha avó... que era uma expert...
A parte chata, era a lavagem das tripas. Eram horas, de roda de alguidares e uma mangueira com a água sempre a correr!
Depois a parte gira... o pequeno funil metálico metido na tripa, o enfiar a carne, o furar a tripa com uma agulha para lhe tirar o ar, o moldar em forma e tamanho a bela da chouriça.
No fim de tudo, pô-las no fumeiro e dar tempo ao tempo.

Raios.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tudo se resume a ter cérebro

"- Eu sei! Eu tenho cérebro! O cérebro é para usar!"

Foi esta a resposta do meu sobrinho quando a meio de uma conversa lhe perguntei se sabia o significado de determinada palavra.
Se com cinco anos já pensa que sabe tudo, imagino como vai ser na adolescência!

Como diz o outro...

Tá um briol que não se aguenta!

E eu estou danada da vida!
Os senhores do tempo disseram ontem que hoje seria dia de chuva cá nos Algarves.
O monte de roupa para lavar vai crescendo.
Abro janelas e vejo um sol radioso! Frio mas radioso.

Que raio de previsões são estas?
Comecem lá a trabalhar como deve ser que eu recuso-me a dar dinheiro à EDP! A máquina de secar só em último caso é que trabalha cá em casa!

Motivos para emigrar

Cada vez mais é complicado para mim suportar o frio.
O ideal seria, ir nos meses mais frios para um lugar quente mas o ideal não é compatível com a realidade.
Há duas questões a tomar em conta. O trabalho e a família. Estes são os grandes entraves.
Mas o que sei, é que a continuar assim, não há qualidade de vida. Não dá para passar cinco ou seis meses, enfiada em casa, a tentar controlar danos.
E quando muitos dos conhecidos abandona o país por causa da crise, dou por mim a obrigar-me a ter que dar a devida importância à minha, cada vez maior, intolerância ao frio e a pensar seriamente que talvez tenha de reorientar a minha vida.
Não dá para continuar a enfiar a cabeça no buraco.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Venha o Zorro! Venha o Batman! Venha o Robin Hood!

Aqui há dias, alguém me perguntava se ainda iria a tempo de fazer Direito... é que neste momento, o vulgo cidadão precisa de uma licenciatura em Direito... para se proteger de um certo tipo de corjas que por aí anda!
Entre representantes da Justiça, forças da autoridade e outros tantos que se julgam acima dos comuns, todos os conhecimentos são poucos para nos protegermos!
E depois admiram-se quando as pessoas perdem a cabeça e fazem loucuras.

A sério, tenho de deixar de frequentar locais onde apanho certas conversas no ar! Revoltam-se-me as entranhas com o que oiço!

Puxão de orelhas

- Soneca Graciosa, cozido à portuguesa, ao jantar... já não é boa ideia! Muita gordura, rapariga! Muita gordura!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Amigo

Ai, homem! Não tens cura!
Quem corre por gosto, não se cansa, blá, blá, blá, ....
Um dia vais abrir a pestana.
Temos fé que esse dia vai chegar... quando... é que ninguém sabe!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Já há uns dias que me dá pra isto

Deito-me. Adormeço. Passadas umas quatro horas acordo. Fresca que nem uma alface.
Mas depois... aguentar o resto do dia com energia, é que é obra!
Nem com palitos nos olhos!

Vou fazer de conta...

... que as lagrimitas do CR foram espontâneas...
... e que o rapazinho não sabia que ia ser ele "o" escolhido...

Haja paciência!
Mil vezes, o Cristiano cheio de ego.
A humildade é coisa que não lhe assenta!

Quebra-cabeças

Quando um tio-avô é em simultâneo o bisavô...

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ao menos sabes pró que serves

Podes não ser o Amor do teu Sasha mas quando ele vem até ti, porque sim, só porque lhe apetece e vira o traseiro, é porque quer que o coces!
E quando se senta entra as tuas pernas é porque quer massagens!
Gosta tanto que se estiver de pé, perde as forças nas patas!
Cachorro fino! Sabe o que é bom!

Ah, mulher que não aprendes!

Quem me manda ver filmes de terror, sozinha e de luzes apagadas?

domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio 1942-2014

Aqui há pouco mais de uma década, aguardava com o marido, no aeroporto de Lisboa, que nos chamassem para o nosso voo quando à nossa frente surge Eusébio.
Do meu marido, benfiquista de gema, senti emanar uma onda de adrenalina. Os olhos brilharam desmesuradamente.
Nós ali e o Eusébio mesmo em frente.
- Vou cumprimentá-lo! - disse-me baixinho.
- Tu não te atrevas a incomodar-me o homem! - respondi-lhe.
E ele não foi. Até hoje, é um episódio que vem sempre à baila. O dia em que impedi o meu homem de apertar a mão ao Pantera Negra. 
Imperdoável.