quarta-feira, 12 de março de 2014

Quase que ontem foi "o" dia

Primeiro foi a onda de calor, formigueiro nos lábios e fogo nas orelhas.
Depois a incapacidade de respirar.
De seguida o aperto na cabeça, a pontos de sentir que o crânio era demasiado pequeno para o cérebro.

Pensei cá para mim que era ali e naquele momento que me dava um AVC... assim, o destino a gozar comigo só para me pôr na estatística dos adultos com menos de 40 anos a ter um treco!
Pensei mesmo que ia deixar o homem viúvo!

Não lido bem com ódios. Ontem voltei a ver, bem desnudo, o ressentimento que vi há muitos anos quando criança, só porque era demasiado próxima de um familiar. Juro que pensei que a pessoa tivesse superado os ciumes.

E depois pedem para não me afastar? Se foi dito, é porque assim pensam. Não saem barbaridades daquelas, boca fora, gratuitamente e pior, sem terem motivos para tal.

E mais uma vez se prova que dificilmente se une o que à partida separado está.
Detesto que a vida me ensine desta maneira. Detesto ter de dar razão às pessoas que mil vezes me avisaram que ali as preferências eram mais que suficientes para prejudicar os laços familiares.

Vá, aprende aí! Leva com os limões todos em cima! Amanha-te, rapariga!

Pelo Amor de Deus! O mal está feito.



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