quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quando o poder não está nas nossas mãos

Isto de se andar de mal com a vida tem que se lhe diga!
Há mais de uma semana que comecei a ficar intratável. Já andava meio virada com o que se anda a passar na Faixa de Gaza e chegou então aquele dia em que o avião malaio foi abatido na Ucrânia.
Quando vejo que a comunidade internacional não faz nada por interesses políticos/económicos, é mais que certo que me começam as tripas a revirar. É só blá-blá-blá!
É como aquele paspalho ignóbil, daquele grupo islamita do qual não me lembro o nome, que raptou umas duas centenas de raparigas na Nigéria... querem lá ver que será muito difícil mandar-lhe a alminha dar contas ao Criador?

Foi a este ponto a que cheguei... oiço e vejo determinadas notícias e inconscientemente formam-se na minha cabeça as piores pragas que se pode desejar a quem manda cometer tamanhas atrocidades.
Isto não é saudável para ninguém. Para mim então, é veneno. Já nem consigo ver noticiários.

Cansada de tanto fel, mergulhei no trabalho. Era dormir, comer e trabalhar. Computador, só mesmo para trabalhar! Nada de redes sociais, televisão... só programação escolhida a dedo.

O mau humor dissipou-se mas estou cada vez mais intolerante com as insignificâncias de quem me rodeia. Há dias, alguém me dizia que tinha de ter paciência porque certas pessoas, quer eu queira, quer não, fazem parte da minha vida.
Não, não fazem. Posso ter de tolerar algumas pessoas pela harmonia do todo mas é só isso. Tolero por momentos. Depois elas vão à vida delas e eu à minha. Se não posso mudar nada, fico na minha. De que adiantam os maus fígados? De nada.

Esteja o "errado" próximo ou longe... se nada posso fazer para alterar, de que me serve andar agastada?

A vida passa num abrir e fechar de olhos. A todo o momento vejo desgraças a acontecer a gente boa, enquanto que outros passam incólumes.
Temos mesmo é de aproveitar todos os minutos. Estar com quem gostamos.

Quanto ao resto, a Vida o dirá.


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