sábado, 9 de agosto de 2014

Parto difícil

Aqui está uma palavra que detesto. Parto. Mas que no contexto em que a aplico, é a melhor para descrever a situação.
Ter que organizar um almoço festivo e ninguém se acertar quanto ao cardápio.

Primeiro, temos logo o problema de ser um almoço e não um jantar. A preparação de um almoço é sempre mais cansativo.

Segundo: não nos podemos alargar com as entradas porque a fome ainda não é muita. Quer isto dizer que para entradas nos resumimos a pataniscas, a salada de cenoura cozida, ao paté de atum caseiro, às amêijoas e ostras abertas na hora de ir pra mesa. (Só de me lembrar do cheiro das ostras já sinto náuseas! Detesto.)

Terceiro: prato principal, só podia ser o bom do bacalhau assado, em posta, na brasa e posteriormente desfiado, indo para a mesa já temperado com alho, muita salsa picada e azeite caseiro. Acompanhado por batata cozida e salada de alface ou de pimentos assados na brasa.
Este bacalhau foi motivo de birra. Eu bem que sugeria uma boa de uma cataplana mas não consegui demover o anfitrião.

Quarto: e para sobremesa? Querem lá ver que não havia maneira de "a pessoa" se decidir? Ficamos pela mousse de chocolate, por um doce que a sogrinha faz e que é delicioso e por um semi-frio de morango? É o que parece.

Agora isto tudo implica madrugar. E para quem anda outra vez numa de insónias, não é nada boa ideia!
Não vai haver maquilhagem que me salve.

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