quinta-feira, 28 de abril de 2016

Da Vida dos outros que é minha

Mudanças. Muitas. Ingratas.
Perdidos. A maioria.
Achados. A minoria.
Desertos. Trapos. 
Os dias perdem-se uns nos outros. A areia passa pelo estreito. Escorre depressa demais.

Fechas os dedos. Apertas bem apertados para evitar que escape.
Mas escapa. Por muita força que faças, vai escapando de fininho.
E tu contrarias. Vês a porta, lá ao fundo, cada vez mais próxima.
Um dia, a porta abre-se e tu nada podes fazer para o impedir.
Mas continuas a cerrar os dedos...
Sempre... até que o dia chegue.

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