sexta-feira, 13 de maio de 2016

Obrigada mas já chega!

Há uns dez dias comentei com a minha avó que o final de 2015 e início de 2016, tinham sido parcos em trovoada. De repente, vem o aviso de temporal, de alertas amarelos e laranjas. E se muitas vezes as previsões acabam por não se concretizar, desta vez foi o bem bom.

Começou com uma chuvinha e com um ribombar ao fundo. Depressa a chuvinha passou a aguaceiro forte com a trovoada instalada em cima de nós. Cada trovão vinha mais violento que o anterior, a casa tremia por todo o lado. Não se via vivalma na rua.

Foi assombroso mas felizmente não me causou estragos.

Diverti-me porque adoro trovoada, desde que esteja em sítio seguro e ainda me diverti mais... ai, a sacanice!... por saber que determinada pessoa que tem pavor de trovões, estava na mesma zona que eu. Feio, feio, eu sei! Mas ela merece!

Desde aí tem chovido o que não choveu no Inverno. O céu é uma mescla de fofas nuvens brancas e farrapos de nuvens cinzentas, carregadas de água, prestes a desabar. Crise de bipolaridade a montes, lá em cima, meio que a imitar uma mulher com tpm.

E já chateia. Há oito dias que é mais ou menos a mesma história.
Preciso de sol. De calor. De abrir janelas e arejar a casa. De lavar roupa e encher estendais.
Preciso de praia. De começar a largar a roupa quente. De tirar o edredon da cama.

Dizem agora que no domingo o sol vai brilhar e a temperatura vai subir. Espero bem que não se enganem.

- Ouviram, pessoal do IPMA? Espero bem que não se enganem! Preciso de pôr os corninhos ao sol e comer uma pratada de caracóis ao ar livre!

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