sábado, 7 de janeiro de 2017

Presentes inesperados

Veio na terça ou na quinta. Acho que até falei nisso ao jantar. Estava esquisito. Aquele meu tio sempre foi um bocado sisudo.
Voltou ontem. Há muito tempo que não lhe via um sorriso tão aberto, tão feliz.
O A. G. passou por aqui há dias. Espreitou pela janela mas disse ao H. que não queria entrar.
Hoje de manhã bem cedo, o A. M. andava numa roda viva. Espera muita gente. Tanto que preparar. A família daquele lado a crescer. Ele não pára.
E logo de seguida a A. C.! Ah, que mulher! Há algum tempo que não a via. Compras. Roupas. Tanta robustez. Mulher maciça de braço dado com a minha mãe. Calcorreia-me as ruas de Loulé como se não houvesse mudanças. Continua tudo igual.

Não sei que dizer, nem sei o que esperar.

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