sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Finalmente sexta-feira!


Perdi a conta às vezes que ouvi e sim, pensei, esta frase. É um aconchego pensar nela, entrar em contagem decrescente. Depois chega-se a casa e vem-se até aqui, enquanto aguardamos que o marido venha do ginásio. Assim, exorcisam-se os acontecimentos do dia. E hoje então... já não dava para aguentar as colegas.

É verdade, assumo, trabalho num galinheiro que tem algumas cobras disfarçadas de galinhas.

Tenho lá uma sonsa... chamemos-lhe o que ela é, que este blogue serve mesmo é para para contar umas verdades! Voltando à sonsa... quando para lá fui trabalhar, era a colega mais simpática. Simpática, bonita, esperta... adorava a criatura. Eu, os clientes, os fornecedores.
Ao fim de um tempo, o verniz começou a estalar. 
Dei por mim a ter de conviver todos os dias com uma cascavel.

Ao fim de uns anos, sei que ela é de um cinismo e de uma maldade terríveis! Infeliz de quem nela confia. Ela é tão boa mas tão boa no seu papel, que o ex-marido ainda a tem por sua confidente. E se ele soubesse!!!

E há histórias, tão boas, tão boas, tão gostosas, tão quentinhas que se as vendesse, era garantido que ganharia uns valentes dinheiritos. Um argumentista que passasse uns dias connosco, daria consigo no Éden da inspiração.
Mas por hoje não vou falar mais dela. Os meus dedos recusam-se a escrever... por hoje, está claro! De uma coisa tenho a certeza, se fosse católica praticante, ela seria tema de conversa com o meu confessor. 
Saber tanta coisa e não contar a meio mundo, é complicado! Prefiro ignorá-la. Será que alguém acreditaria que tão doce criatura, destila tanto veneno e inveja??




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