segunda-feira, 24 de setembro de 2012

D. Sasha e seu amigo... o aspirador

Não entendo este cão.
Esta tarde foi-se sentar ao meu lado enquanto aspirava por baixo de um móvel.
Vira cabeçorra para a esquerda, vira cabeçorra para a direita, vira a cabeçorra para a esquerda, apercebo-me, continuo a aspirar, olho para ele, olho no olho:
- Que queres tu?
Abocanha-me o braço, larga-me o braço, fixa-me novamente o olhar, solta um rugido.
- Que queres? Diz lá!
Olha-me para o tubo do aspirador.
- Queres que te aspire?
E comecei a aspirá-lo com a escovinha pequena. No focinho, no toutiço, no lombo, no pescoço e daí para as peitaças. Quando parava, tentava abocanhar o tubo e lá voltava eu. Onde ele mais gosta é nas peitaças. Descer o pescoço devagarinho até ao meio das patas. Fica quietinho com um ar de palerma feliz estampado nas fronhas.
O Boris tinha um medo, que se pelava, do aspirador! Sempre que o ouvia, corria para o lado oposto da casa. Já o Sasha, qualquer dia vou dar com eles a dormirem juntos! Cão esquisito!

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