sábado, 25 de maio de 2013

Matar não é para mim

Na minha família sempre se criou e matou animais para consumo da casa.
Até há poucos anos e por estranho que isto hoje me soe, eu adorava ajudar os meus avós a depenar os frangos e gostava do ritual da matança do porco.
Não sei o que se passou comigo mas actualmente se tivesse que matar para comer, estava tramada!
O pior é que isto está a agravar-se.
Há dias fui abrir umas amêijoas para o jantar e na hora de as meter no tacho foi o bonito, foi. Já há tempos tive a infeliz ideia de comprar sapateiras vivas e na hora de lhes enfiar o vinagre na boca, só eu sei o que custou.

Hoje é dia de caracolada na casa da mãe e quem já cozinhou os bichinhos, sabe que aquilo dá muito trabalho.  Mil e uma lavagens, muita escolha e quando estão no tacho também tem de se mudar a água... depois são os bichinhos a tentar fugir da água quando esta começa a ferver e aí toca de se meter a tampa em cima... e pronto, já estou cheia de ansiedade e a sentir a agonia da bicharada.
Acho que só lá vou aparecer quando souber que já estão cozinhados!
Sorry, mammy! Vais estar por tua conta!

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