quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Água para barbas

É o que me dão as minhas cervicais.
Já há alguns anos que não acontecia uma crise no Verão.

Tá uma pessoa, muito bem no sono dos justos e acorda com um braço dormente. Vai para se virar mas a asa não acompanha o corpo. Toca de a puxar com a outra mão. Aconchega a almofada para dar mais apoio ao pescoço e ainda antes de voltar a sentir as pontas dos dedos, apaga.

Minutos depois... é o que parece... acorda novamente, agora é a outra mão. Ainda não teve tempo de alastrar ao braço. Levanta-a, sacode e ao fim de algum tempo já parece que está a dançar o Corridinho.

Passado mais um bocado, acorda-se novamente. Agora estamos de barriga para cima. Mãozinhas que não sinto em cima dela. Sim, naquela posição que não gosto nada porque é assim que metem as daquelas pessoas a quem já se lhes arrefeceu o céu da boca (sem faltar ao respeito a ninguém mas não lido bem com cadáveres... ou não lidava... a vida vai ensinando sem direito a reclamações).
Voltando às mãos dormentes... deixam-se cair... paralelas ao corpo... o cansaço vence.
E tem sido isto, noite sim, noite sim, de há duas semanas para cá, só muda a ordem.
Desde que não piore, está-se bem.


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