quinta-feira, 7 de abril de 2011

Já nada é como antigamente

Hoje a meio de uma reunião, o meu telefone pessoal deu sinal. Estava sem som, pego nele, era a minha irmã.
Não atendo. Segundos depois, toca novamente. Não atendo. Nova chamada. Mau... Para insistir tanto... Aproveito uma pausa e mesmo com mais gente na sala ligo para ela.
Era uma urgência... sem grande urgência. 
Há uns meses apareceu uma gatinha na casa da minha mãe. Parecia ter uns dois meses e era muito meiguinha. Foi adoptada de imediato. Ainda não estava há um mês lá em casa e o meu sobrinho atira-a do 1.º andar para o rés-de-chão. Resultado de a ver saltar dos móveis da cozinha! Por sorte o meu pai estava por perto e foram logo buscá-la. A gatinha parecia não se ter magoado. Ao fim de um dia fui convocada para a levar ao veterinário. Tinha a cabeça inchada. O veterinário fez uns exames e nada. Voltou para casa sob observação. Correu tudo bem.
Hoje nova convocação. Saio do trabalho, vou buscar a gata. Chego ao vet. Sintomas?? Um inchaço esquisito na barriga, uns durões nas maminhas. Lá em casa já nos tinhamos questionado se estaria prenha.
"Alguma vez?? Estão malucas? A gatinha não sai de casa! Ainda é tão novinha!" - disse a minha mãe.
O veterinário toca-lhe e a primeira pergunta foi igual à nossa. Agarra nela e faz-lhe uma eco.
Resultado?
Prenha de um mês.
Saio de lá e dou a novidade. Sessenta euros para diagnosticar uma gravidez. Gata fina, hein?
Agora temos uma grávida de risco porque a rapariga é demasiado nova. Corre risco de aborto ou de não conseguir fazer um parto normal.
A minha mãe e a minha irmã ainda não acreditam. Querem esperar para ver. Isto porque já tivemos tantas gatas e nenhuma engravidou com menos de um ano.             
Que dizer? Já nada é como antigamente.
E a minha mãe a pensar que era uma hérnia... pois!

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