segunda-feira, 18 de julho de 2011

SPA campestre

Com o Algarve invadido por motas e não pondo eu o traseiro na praia ao fim-de-semana, logo, logo, após o almoço de sábado, comecei a lamuriar-me e a suspirar por um local onde pudesse esvaziar a mente. Muitas voltas dei a esta cabecinha mas não havia sítio onde apetecesse ir, ainda por cima estava um calor abrasador!
Vira-se o meu marido e sugere irmos bater uma sorna para um sítio longe da confusão.
Não foi preciso mais, arrebitei as orelhas, agarramos num grande tapete de trapos e nas toalhas de praia, enchi uma lancheira com nectarinas e um garrafão de água.
Fomos para uma terra que temos no meio da serra.
Carro à sombra de uma alfarrobeira e no meio do (quase) desterro, estendemos arraial debaixo de duas alfarrobeiras, onde tínhamos uma vista arrebatadora para o mar.
Não deu para dormir graças ao meu B. que trazia tudo o que era pedra, pronto para a brincadeira. De vez em quando lá se deitava ao nosso lado, com uma cara enorme de frete, por não alinharmos na jogatana dele.
As cigarras não se calavam! Música ambiente do mais natural que pode haver. Cá para mim, havia ali uma desgarrada!
Um local diferente para relaxar.


Esta é a cara do B. Decepcionado por ninguém querer brincar!

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