domingo, 20 de maio de 2012

Sem palavras

"Imaginem-vos suspensos nesse momento, à beira dela, à beira da extinção. De todo o vosso ser, os vossos gostos, os vossos amores. O fim das palavras que ainda tinham para dizer, das ideias que ainda tinham para pensar, o desaparecimento da vossa ordem do mundo, da vossa singularidade, das vossas memórias.
(...) Imaginem-vos suspensos nesse instante. Em modo pause."

A Silvina deixa-me sem palavras. Assim, muda. A morder pensamentos.
Não penso como ela. Tenho outra perspectiva. 
A morte para mim não é extinção. 
Mas não interessa o que eu penso porque o que interessa é que é esta a realidade dela.

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