quinta-feira, 21 de março de 2013

Não há uma costela que não me doa

Acordar ainda de noite, no meio de uma valente trovoada, com quarenta quilos em cima e um focinho enfiado no meu pescoço.
Raio do cão. Não tem medo da trovoada mas não queria estar sozinho.
E gemia. E chorava. Ele queria era o dono mas o dono não estava. E olhava para mim com a cara mais fofa do mundo. Estes cães sabem-na toda.
E empurrei, empurrei, ameacei e nada. Ele com uma cara de "tadinho de mim que tou para aqui abandonado e tu na boa a dormir!" Acabou por sair contrafeito e ao fim de quatro dias, ainda me doem as costelas.
Sou uma frouxa, é o que sou.

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