segunda-feira, 23 de julho de 2012

No sítio certo, à hora errada

Ontem, depois de muito me convencerem a ir passear os olhinhos, eis que fui apanhada no meio de uma cena de pancadaria.
Duas mulheres, uma mais madura que a outra, uma delas com uma criança pequena ao colo, resolve dar uma bruta estalada à outra.
A sério que parecia cena para os apanhados. Aproximaram-se logo umas dezenas de pessoas, mais para apreciar do que para apartar!
Mas quando uma delas voa pelos ares e aterra de costas no chão, projectada por um homem, vimos logo que a coisa era séria. E os dois agentes da autoridade que há instantes andavam na rua a arrecadar fundos para o Estado, nem sinal deles! Evaporaram-se.
Entre mim e os murros, meia dúzia de passos se tanto! E eu a ver a minha vida a andar para trás. Querer recuar e ver que era impossível. O meu guarda-costas atrás da multidão de mirones a tentar perceber o que se passava. Valeu-me a sogra e uma amiga que fizeram barreira, porque querer dar corda aos sapatos e não poder, é caso para dar vontade de rir hoje mas não ontem!

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