terça-feira, 5 de novembro de 2013

Açorda

Acordo a pensar em açorda.
Uma açorda simples. Babava só de me lembrar do cheiro. Não se perde pela demora. É o que vai marchar ao jantar!

Pego em meia cabeça de alhos pequena (afinal era só para mim e para o Sasha), azeite e enfio numa frigideira pequena.
Quando o azeite já estava aromatizado, pelo amor da santa, não queimem os alhos que fica blanhc, tirei a frigideira do lume e deixei arrefecer o suficiente para deitar água sem o azeite começar a espirrar por tudo o que é lado! É que para quem nao sabe, conseguem-se umas belas de umas queimaduras à custa de se despejar água em azeite a ferver, já para não falar do estado em que fica a cozinha!
Temperei com sal e assim que a água levantou fervura parti dois ovos lá para dentro.
Quando os ovos cozeram, retirei do lume, mergulhei os bocados de pão e reservei.
Faltou uns coentros picadinhos e umas lasquinhas de bacalhau seco mas estava óptima!
É a coisa mais básica que há! Para quem gosta!

E quem me ler nem imagina como estou enjoada!
Não vou nada à bola com açorda. Como pr'aí uma vez de dois em dois anos! Gosto do caldinho e como no máximo umas três "sopas" de pão.
Hoje comi umas seis. Jantei há quatro horas e estou que nem posso! Muito quietinha e com água de Castelo na mão.
Não me posso mexer muito que isto ainda acaba mal!

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