domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio 1942-2014

Aqui há pouco mais de uma década, aguardava com o marido, no aeroporto de Lisboa, que nos chamassem para o nosso voo quando à nossa frente surge Eusébio.
Do meu marido, benfiquista de gema, senti emanar uma onda de adrenalina. Os olhos brilharam desmesuradamente.
Nós ali e o Eusébio mesmo em frente.
- Vou cumprimentá-lo! - disse-me baixinho.
- Tu não te atrevas a incomodar-me o homem! - respondi-lhe.
E ele não foi. Até hoje, é um episódio que vem sempre à baila. O dia em que impedi o meu homem de apertar a mão ao Pantera Negra. 
Imperdoável.


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