quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu, Cayetana

Este livro acompanhou-me durante a estadia no hospital e só o acabei em casa.
Quem disser que ler num hospital é fácil, num quarto onde a média de idade ronda os 65 anos, mente! Fiquei com a falsa ideia que só os idosos é que partem ossos!

Na cama à minha frente, estava uma senhora de 90 anos, pequenina e magrinha mas de uma lucidez espantosa! As nossas conversas eram interessantíssimas e com alguém assim, ali à minha frente, era lá possível ler? Tá bem, tá!
 
Quanto à Sra. D. Cayetana, gostei do livro e parece que fiquei a gostar da pessoa.
Inteligente, culta, vivaz. Há ali uma faceta que gostei menos mas cada um tem a sua maneira de lidar com situações graves e esta senhora não será excepção. Também o facto de ter muito dinheiro (ou para o comum dos mortais, ela parecer ter muito dinheiro) permite-lhe ter esse comportamento que não dignifica uma pessoa mas não sou ninguém para julgar os outros e se ela o assume no livro é porque reconhece aquela falha.

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