segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Como assustar a minha irmã sem meter bicharada ao barulho

No outro dia, na casa dela, o meu sobrinho brincava com um carro telecomandado na sala onde ela também estava.
Quase na outra ponta da casa e com muitas paredes entre nós, estava eu com o meu irmão em plena cavaqueira. A certa altura, o miúdo foi ter connosco e pôs o comando do carro ao meu lado, enquanto foi fazer não sei o quê.
Distraida, agarrei naquilo e como parece uma pistola grande e tem uma espécie de gatilho, pus-me a brincar.
Passados uns segundos, ouvimos uns belos de uns gritos. A minha irmã, chamava o meu sobrinho em alto e bom som. A criança assustada sai disparada para ir ter com a mãe.

Resumindo e contando a parte que eu não vi porque estava bem longe.

O carro tinha ficado na sala. A determinada altura o carro começou a andar sozinho. A minha irmã quando viu que não era o marido dela nem o meu a brincarem, começou num berreiro descomunal. O meu cunhado a gozar com ela, dizia que eram almas de outro mundo.
Quando o miudo chegou ao pé dela, ainda foi pior. É que também não era ele a fazer aquilo andar.
E eu muito sinceramente, nunca me passou pela cabeça que o alcance fosse tanto. Cada vez que eu metia o dedo no gatilho era ouvi-la gritar!
Até que eu e o meu irmão juntassemos dois mais dois, levou um bocadinho a percebermos que era eu a causa da histeria.
E o que nos rimos, pá! Foi bom demais! 

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