terça-feira, 12 de outubro de 2010

No Monte

Adorei o Monte! Adorei o verdinho, os jardins, os cheiros  e  os cestos.

E sei que vou ser lembrada lá, por uns tempinhos, pelo menos por uns quantos senhores, que se vão recordar da “menina do contenente”, de como me iam matando do coração! Fiquei com perninhas de gelatina, deixei de sentir o chão e acho que se estivesse “apertadinha”, naquele momento, teria feito xixi pernas abaixo! Para mais ajuda, nenhum dos meus estava comigo. Foi uma agrura.
E não foi a descer no cesto, não, que pelo menos aí estava protegida pelas orações de um dos carreiros!

Ainda não estou preparada para contar, a cena de filme a que assistiram meia dúzia de turistas e uma dúzia de carreiros e o espertinho do motorista que provocou tudo! Ainda é cedo. Preciso de um bocadinho de distância temporal para encontrar as palavras certas!

E nem dei tempo para me recompor. Agarrei no marido, ou agarrou-me ele… já nem sei…já que não assistiu a nada, logo só sabe o que eu consegui contar… metemo-nos num cesto e quando dei por mim, lá íamos nós a derrapar, a rasar casas e muros, a dar de lado nas curvas… cabelo ao vento, máquina virada para trás a fotografar os sogros, que vinham a uma distância confortável de nós, adrenalina ao máximo e dou por mim a recordar um seguro que o patrão me fez no inicio do ano! Recordações boas, portanto.
Digamos que estou um pouco verde e apalermada, na foto da praxe, a meio da descida.
Mas foi giro, tão giro! Pena que o marido não quis repetir a descida, eu por mim tinha feito novamente.



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