quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Passagem de Ano I

No último dia do ano, às oito da manhã, toda eu era lágrimas e gargalhadas. Um comportamento assim para o alucinado. 
Pensava eu que estava a chocar uma constipação. Pensei mal. Em pouquíssimas horas, passei de uns sintomas leves para uma coisa a valer.
O marido assustado, perguntava-me: Mas tu choras ou ris?
E lá continuava eu, a rir e chorar em simultâneo.
Dores de garganta, dores no corpo, frio, muito frio, no ouvido direito parecia ter uma família de besouros e para me dar cabo da marmita, dores nas gengivas. Não me doiam os dentes, apenas as gengivas. Uma dor que alastrava pela cara. E da cara para a cabeça.
Foi de doidos. Vi a coisa preta.
Ele encheu-me a cama de botijas de água quente, arranjou-me um brufen e finalmente lá consegui adormecer. Acordei cerca das 14h30 mas acordei bem.
Suficientemente bem para a Passagem de Ano.

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